segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

MIRAGEM

Fata Morgana  -  Eugénia Mussa  -  Restaurante Cristal


"A paisagem africana em toda a sua imponência e beleza esconde algo. A vida e a morte nunca estiveram tão perto. Por detrás de cada folha encontram-se memórias daqueles que um dia habitaram aquelas terras mas de que não há registo, para os vermos temos que procurá-los na nossa intimidade."

Tipo de Objecto: Tríptico | Óleo sobre Madeira | 3 quadros 120x80 cm

"The african landscape in all its grandeur and beauty hides something. Life and death have never been so close. Behind each leaf are memories of those who once inhabited those lands but for whom there is no register. Too see them we have to look for them in our intimacy.

Object Type: Tríptych | Oil on wood | 3 frames 120x80 cm







Eugénia Mussa nasceu em Maputo em 1978, vive e trabalha em Lisboa. Fez a sua formação no Ar.co - Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisboa e na Foundation Course in Fine Arts-City and Islington College em Londres.
Tem realizado exposições individuais e colectivas em Portugal e em Moçambique e as suas peças fazem parte de colecções institucionais e particulares.

Eugénia Mussa born in Maputo in 1978, lives and works in Lisbon. She did her trainning in Ar.co - Center for Art and Visual Communication, Lisbon, and Foundation Course in  Fine Arts-City and Islington College in London.
She has done solo and group exhibitions in Portugal and Mozambique and her art works are part of private and institucional collections.




HOYO-OYOH

Hoyo-oyoH  - João Petit Graça  - Embaixada de Portugal



Representação dinâmica e dos padrões de chegada de estrangeiros a Moçambique vistos à luz da cerveja.


Tipo de objecto: Projecção de fluxo de cerveja alimentado por mecanismo e/ou estrangeiro desempregado. Montagem sonora de ambiente de aeroporto.

Montagem e produção da peça: Tiago Esmael



Representation of the dynamics and patterns of the arrival of foreigners in Mozambique seen in the light of the beer.

Object Type: Design flow of beer powerd by mechanism and/or foreign unemployed. Sound montage of airport enveironment.
Assembly an Productionof the piece: Tiago Esmael





João Petit Graça nasceu em Maputo 1979. Estuda Design de Comunicação e posteriormente Arte Multimédia na vertente Audiovisuais pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Actualmente vive e trabalha em Maputo, onde a profissão o ensino e o hobby de Arte e Cultura se confundem e diluem na esfera do Design, da Multimédia e dos Audiovisuais.

João Petit Graça was born in Maputo in 1979. He studied Communication Design and later Art Multimedia in the audiovisual domain in the Faculty of Fine Arts of Lisbon. Currently he lives and works in Maputo, where the profession, and the education and the hobby of Art and Culture are mixed in the sphere of design, Multimedia and Audiovisuals.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CAPRICÓRNIO

Viagem ao Centro de Capricórinio  -  Rui Tenreiro  -  Embaixada Real da Noruega

“Viajemos ao centro do formigueiro de Capricórnio. Uma formidável estrutura de lascas e armaduras de cimento em constante degradação, mas que na sua totalidade, forma, quando vista de longe, uma enorme cidade de babel, sólida e densa. Intocável. Um complexo piramidal em prol do imperador de Capricórnio. Ao topo do formigueiro cinzento, no centro e no zénit desta estrutura está o gabinete imperial, símbolo da revolução e do poder nacional.”

Tipo de objecto: Instalação audiovisual 
vídeo e texto duração 7m 35s


Nota: a visita a esta instalação está sujeita aos horários de funcionamento da Embaixada.


"We will travel to the center of the anthill of Capricorn. A formidable structure of cement chips and armor in constant degradation, but in its entirety, when seen from a distance, a huge city of babel, solid and dense. Untouchable. A pyramidal complex in favor of the emperor of Capricorn. At the top of the gray anthill, in the center and at the zenith of this structure is the imperial cabinet, symbol of revolution and national power. " 

Object Type: Audiovisual installation - Video, Text.Duration: 7m 35s




Rui Tenreiro (Maputo 1979) é artista moçambicanos e reside em Estocolmo há 4 anos. Residiu previamente na Noruega onde se estabeleceu como ilustrador. Entre 2005 e 2009 geriu uma pequena editora informal de cadernos artísticos. 
O seu trabalho apresenta forma variadas tais como filme, escrita, desenho, dierecção artística e edição, sendo a narrativa o ponto de aprtida e o elo de ligação entre todas as formas de expressão artística a que se dedica. 
Está actualmente a trabalhar numa história com Tiago Correia-Paulo e a editar uma colectânea de banda desenhada sul-africana.


Mozambican artist and resides in Stockholm for the past 4 years. Previously he resided in Norway where he established himself as an illustrator.
Between 2005 and 2009 he managed a small informal publisher of artistic notebooks. His work takes various forms such as film, writing, design, art direction and editing, in which the narrative is the starting point and the link between all forms of artistic expression to which he dedicates himself.
The artist is currently working on a story along with Tiago Correia-Paulo and editing a collection of South African comics.



MODA


Outra Moda é Possível  -  Sandra Muendane  -  Aeroporto Mavalane


“Outra moda é possível” é a uma proposta de reflexão sobre a “originalidade”. Tomando como ponto de partida objectos quotidianos que constituem a nossa identidade, questiona-se quem faz o que é" nosso" e de onde vem o que enunciamos como "nosso"; como nos apropriamos e construímos o nosso “património”.

Tipo de objecto: 1 túnica e 2 sacos - lenços (viscose e seda), capulana (algodão) |  técnica: patchwork e estampagem  |  dimensões: túnica- 4,84/22,20 

"Another fashion is possible" is a proposal for a reflection on "originality". Taking as starting point everyday objects that constitute our identity, we question who does what is ours and from where comes what we enunciate as ours; how we appropriate and build our “heritage”.

Object Type: 1 tunic and 2 bags - tissues (viscose and silk) capulana (cotton)  |  technique: patchwork and stamping
dimensions: 4.84-tunic / 22.20



Sandra Muendane (1978) - estilista moçambicana residente em Lisboa, é licenciada em arquitectura de design de moda pela UTL, onde  fez a especialização em design estratégico e inovação.
Participou em diversos desfiles, exposições, workshops e residências artísticas em África, Europa e América.


Mozambican designer residing in Lisbon, has a degree in fashion design architecture by UTL, where she specialized in strategic design and innovation.
She participated in several fashion shows, exhibitions, workshops and artist residencies in Africa, Europe and America.







quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

INAUGURA

A partir das 16:00 as Ocupações Temporárias 20.12 estão abertas ao público.

Este é o percurso inaugural dos "Estrangeiros"

Embaixada da Noruega => Aeroporto Mavalane => Ronil => Cristal => Embaixada África do Sul => Embaixada de Portugal.

Sejam todos bem aparecidos

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

CARTAZ

Hoje conversamos, às 18, no Instituto Camões, com artistas das três edições, jornalistas, curadores e todos os interessados.

Amanhã inauguramos, a partir das 16, com saída a partir da Embaixada da Noruega.


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

20.12


“Estrangeiros” é a palavra mote que serve de ponto de partida para a intervenção artística de 5 artistas moçambicanos e 1 angolano, de diferentes áreas de criação. Os ocupantes estão baseados em territórios que facilmente se identificam com a temática proposta, e trazem-nos abordagens muito distintas, tanto ao nível da linguagem quanto ao nível do discurso daquilo que podem ser as leituras e os significados da palavra estrangeiro.

Eugénia Mussa, João Petit Graça, Rui Tenreiro, Sandra Muendane e Tiago Correia-Paulo, são os cinco moçambicanos que se apresentam este ano, utilizando como suporte a pintura, o vídeo, o som e a instalação de objectos, para abordarem um conceito que lhes é familiar, dado o seu percurso académico e profissional que passou pela saída do país. 

Nesta exposição feita “em casa”, feita em território “familiar”, os artistas aprofundam o olhar sobre as dimensões do que pode ser viver-se como “outro”, como “estranho”, para lá da dimensão geográfica ou fronteiriça que o tema encerra. 

Paulo Kapela, artista angolano que aborda as temáticas da cultura bantu muito para além das fronteiras políticas trará um discurso transnacional,  incitando a paz e a união dos povos,pela  criação e recriação manifestos que aliam religiosidade, misticismo e a tradição com ícones, realidades e materiais contemporâneos.